No centro do circuito temos um instrumento de medição especificado como (G) de Galvanômetro, que nada mais é do que um instrumento formado por uma bobina que deslocará um ponteiro caso haja diferença de potencial entre o ponto A e B.
Para fazer o exercício, em primeiro lugar vou considerar que o G não existe, tendo portanto, duas malhas série ligadas à tensão de alimentação de 12V: R2 em série com R3 e R1 em série com NTC1.
Deverei fazer os dois cálculos das malhas para saber qual a tensão no ponto B (em relação ao potencial negativo), que no caso será de 6V. Após passarei para o cálculo da malha formada por R1 em série com NTC1, que também estão ligados à alimentação de +12V. Para este cálculo, sei o valor de R1, mas não sei o valor ôhmico do NTC1, mas há uma indicação que a tenperatura é de 80º C. À partir da indicação da temperatura, vou até a tabela que encontra-se na mesma página do exercicio (lado de cima) e procurarei a temperatura de 80ºC, que encontra-se na esquerda desta. traçando uma linha imaginária para a esquerda (esta já existe) encontro a resistência ôhmica de 5k. Assim, posso afirmar que para esta temperatura, a resistência do NTC1 é de 5k.
Posso agora voltar ao exercício e vejo que R1 possui 5k e estará em série com a resistência de NTC1 que também é de 5k. Logo fica definida a tensão de +6V no ponto A (em relação ao potencial negativo).
Mas a questão pede VAB, que é a diferença de potencial entre o ponto A e B. Como temos no ponto B +6V (em relação à massa) e no ponto A +6V (em relação à massa), podemos afirmar que não haverá diferença de potencial entre esses dois pontos, ou seja, é 0V.
Um grande abraço. Mário Pinheiro