Mario Pinheiro
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Veja que no corte de Q1, a força contra eletromotriz acumulada no indutor, fará com que o emissor seja lançado para um potencial maior que -150V que é grampeado em -0,6V abaixo de -150V, pelo diodo que está ligado ao coletor e emissor do outro transistor. Isso é feito nos dois semiciclos e significa que o transistor é submetido ao potencial total de alimentação que no caso é de 300V. Isso nos remete a utilizar um transistor com mais de 400V, o que nos dá nas alternativas uma tensão de 450V.
Um grande abraço. Mário PinheiroVeja que os transistores estão sendo submetidos a uma tensão de +150V e -150V, gerando um total de 300Vdc, sendo que no corte de um e saturação de outro, o que está em corte receberá a máxima tensão da fonte, que é de 300V. Assim, podemos afirmar que teremos que ter no mínimo 30% a mais ou para maior segurança, cerca de 50% a mais, o que dará 400 ou 450V como VCE.
Um grande abraço. Mário PinheiroA corrente máxima que circulará, dependerá da potência máxima da fonte e também da tensão aplicada sobre cada transistor, que poderá ser total com os 300V ou metade com 150V. Como temos os transistores ligados a uma carga que é transformador TR1, que está ligado à massa, teremos uma tensão aplicada de 150V em cada transistor na hora da saturação (zero volt sobre o transistor e 150V sobre a carga). Assim, se definirmos que temos uma potência de 150W para esta fonte, teremos uma corrente média de 1A, e que poderá chegar a picos de 3 ou 4A. Veja que o transistor estará a maior parte do tempo cortado e quando for polarizado, circulará uma corrente muito pequena que irá subindo até chegar aos 3 ou 4 amperes de pico, indo novamente ao corte. Os transistores são especificados como corrente máxima média, que no caso será de 1A, mas também deverá ser especificado no datasheet a corrente máxima de pico, que será de 3 ou 4 vezes maior.
Um grande abraço. Mário Pinheiro
