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      23/03/2018 até 00:00 #40003299447

      Mesmo lendo a explicação da questão 38. Estou confuso … Se puder explicar esta 39 , talvez consiga ficar mais esclarecido como resolver. grande abraço!

        23/03/2018 até 00:00 #40003299448

        Em primeiro lugar, vamos fazer os cálculos das tensões resultantes não levando em consideração o sinal na entrada de C1.
        Temos +5V na entrada “não inversora” o que pela lógica da realimentação negativa, iria colocar também +5V na entrada “inversora”. ficamos assim, com uma queda de tensão de 5V sobre R2 e R4, que somados possuem um valor de 130k. Como temos R3 com um valor muito semelhante, em torno de 120k, terá uma queda de tensão de 4,6V. Somando esta tensão de 4,6V à tensão que está na entrada “inversora” que é de +5V, teremos para a saída uma tensão de 9,6V, que se tudo der certo poderia ser considerado nosso Vdc, quando não há ceifamento do sinal na saída.
        Mas agora vamos considerar a entrada de sinal em C1, onde temos 1,6Vpp. Veja que para o sinal, o capacitor será considerado um curto e assim, o sinal estará presente também no lado esquerdo de R2. Antes de iniciarmos, deveremos saber qual a tensão média do lado esquerdo de R2, que será calculada pelos +5V que tínhamos sobre R2 e R4. Como R4 é pouco mais de 3 vezes maior, teremos sobre R2 uma queda de 1,15V, resultando em uma tensão de 3,85V médios no lado esquerdo de R2. Assim, quando o pico positivo do sinal chegar com +0,8V acima desta tensão, elevará os 3,85V para +4,65V. Agora o resistor R4 sai da jogada, pois a variação será feita diretamente no lado esquerdo de R2, via capacitor. Considerando que mantemos na entrada “inversora” a tensão de +5V, haverá uma queda em R2 de 0,35V. Como R3 é 4 vezes maior que R2, teremos uma queda em R3 de 1,4V, que somado à tensão da entrada “inversora”, resultará em +6,4V na saída de pico negativo (quando na entrada inversora há um pico positivo, na saída há um pico negativo ou com tensão mais baixa).
        Quando entrar o pico negativo do sinal, ele terá também 0,8Vp, que abaixará a tensão do lado esquerdo de R2 que está normalmente com 3,85V, ficando o lado esquerdo de R2 com 3,05V. Assim, a queda de tensão sobre R2 passa a ser de 1,95V, que multiplicado por 4 (valor de R3) resultará em uma queda de tensão de 7,8V sobre R3. Somando esta queda à tensão já existente na entrada “inversora” (+5V), teremos para a saída, uma tensão de 12,8V de pico positivo.
        Desta forma, teremos uma variação máxima de 12,8V e mínima de 6,4V, resultando em uma variação de sinal em 6,4Vpp.
        Para saber qual a tensão média ou Vdc, podemos considerar o primeiro cálculo feito para o sinal (pois não houve ceifamento da senoide), que fica com 9,6Vdc. Poderemos também calcular isso à partir da forma de onda em volts pico a pico, ou seja, se temos uma tensão de 12,8V de pico positivo somada a uma tensão de 6,4V de pico negativo, resultará em 19,2V que dividido por 2 resultará em 9,6Vdc ou médios.
        um grande abraço. Mário Pinheiro

          19/05/2020 até 00:00 #40003276683

          Bloco M4-12 / Questão 39

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