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Mário, sem o diodo ligado em paralelo com a bobina e reversamente polarizado, termos no instante do corte do transistor uma geração de tensão igual a alimentação? Explique por favor.
Grato.Veja que o transistor funcionamento como uma chave fechada, haverá uma boa corrente pela bobina do relé, corrente esta limitada somente pela resistência total do fio, que normalmente fica entre 400 e 600 ohms. Apesar de não haver variação de campo, existe campo que se mantem constante (produzindo a energia de atração para o relé). Quando o transistor é desligado, o campo tenderá a contrair-se e para isso, induzirá uma tensão reversa nos terminais da bobina, sendo que o lado de cima fica negativo e o lado de baixo positivo. Como o lado de cima está preso à alimentação, não temos variação, fazendo então aparecer um potencial bem positivo do lado de baixo da bobina que será bem mais positivo que a alimentação ou +B. Essa tensão bem mais positiva, poderá levar a ruptura das junções do transistor, caso não seja colocado o diodo.
Um grande abraço. Mário PinheiroBloco M2-41 / Questão 49
Prezado Mário, esse diodo é o que se chama de “diodo de fly-back”? Fiquei na dúvida pois vi essa terminologia em um livro.
Boa noite Marcelo, tudo bem?
Diodo flyback é um diodo que protege alguns componentes de sobretensão, como aqueles diodos que ficam em paralelo com a bobina do relê (catodo do diodo em direção ao positivo da fonte). Quando o relê é cortado gera uma tensão bem maior que o da fonte em um dos lados da bobina por conta do efeito indutivo, para proteger o transistor que polariza ele é colocado esse diodo em paralelo com a bobina do relê para desviar a tensão excessiva.
Atenciosamente,
Andresson Herminio
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