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- Este tópico contém 3 respostas, 3 vozes e foi atualizado pela última vez 5 anos, 7 meses atrás por Mario Pinheiro.
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2018-08-26 até 00:00 #40003285453
Boa tarde Mário
O período e uma grandeza ou o tempo e uma grandeza
2018-08-27 até 00:00 #40003285454Veja que os nomes completam-se:
PERÍODO:
Na área de física, é chamado de período o tempo necessário para que um movimento realizado por um corpo volte a se repetir.
Por exemplo, em um relógio de pêndulo, o período do pêndulo é determinado pelo tempo que este leva para realizar o movimento de ida e de volta. Nota-se que, depois deste período, o pêndulo fará o mesmo movimento novamente, ou seja, se repetirá.
A noção em senso comum de tempo é inerente ao ser humano, visto que todos somos, em princípio, capazes de reconhecer e ordenar a ocorrência dos eventos percebidos pelos nossos sentidos. Contudo a ciência evidenciou várias vezes que nossos sentidos e percepções são mestres em nos enganar. A percepção de tempo inferida a partir de nossos sentidos é estabelecida via processos psicossomáticos, nos quais variadas variáveis, muitas com origem puramente psicológica, tomam parte, e assim como certamente todas as pessoas presenciaram em algum momento uma ilusão de ótica, da mesma forma de que em algum momento houve a sensação de que, em certos dias, determinados eventos transcorreram de forma muito rápida, e de que em outros os mesmos eventos transcorreram de forma bem lenta, mesmo que o relógio – aparelho especificamente construído para medida de tempo – diga o contrário.
TEMPO:
Embora os pesquisadores não tenham encontrado evidências de um único “órgão do tempo” no cérebro, e de que ainda há muito por se descobrir em relação aos processos cerebrais responsáveis pela nossa percepção de passagem do tempo, é certo que o conceito baseado em senso comum é muito pouco preciso para mostrar-se confiável ou mesmo útil na maioria das situações, mesmo nas práticas onde estamos acostumados a utilizá-lo. A exemplo, todos certamente já afirmaram, de forma a mais natural: “o tempo corre”, “este ano passou depressa” ou mesmo “esta aula não acaba”. Uma definição científica mais precisa faz-se certamente necessária, e com ela ver-se-á, entre outros, que o tempo, em sua acepção científica, não flui. O tempo simplesmente é.
Quanto à questão específica, as duas grandezas, frequência e período se comportam de maneira inversamente proporcional.
Mário Pinheiro
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